Esclerose sistêmica

Imagem que ilustra a doença: Esclerose sistêmica

A esclerose sistêmica é uma doença autoimune rara e crônica que afeta o tecido conjuntivo, que é o tecido que dá sustentação e forma ao corpo. A esclerose sistêmica causa um excesso de produção de colágeno e de outras proteínas que endurecem e cicatrizam a pele, as articulações e os órgãos internos, como os pulmões, o coração, os rins e o sistema digestivo.

A causa da esclerose sistêmica é desconhecida, mas pode estar relacionada a fatores genéticos, ambientais e hormonais. A doença é mais comum em mulheres entre 30 e 50 anos, mas também pode afetar homens e crianças.

A esclerose sistêmica pode ser classificada em dois tipos principais:

Os sintomas da esclerose sistêmica podem variar de acordo com o tipo e a extensão da doença, mas geralmente incluem:

O diagnóstico é feito pelo médico reumatologista ou dermatologista, com base nos sintomas, no exame físico e em exames de sangue e de imagem. Os exames de sangue podem detectar a presença de anticorpos, como o anticorpo antinuclear (FAN) ou o anticorpo anti-Scl70. Os exames de imagem, como radiografia, tomografia ou ecocardiograma, podem mostrar alterações nas articulações ou nos órgãos internos.

O tratamento da esclerose sistêmica visa controlar a inflamação, aliviar os sintomas e prevenir as complicações da doença. O tratamento pode incluir: